terça-feira, 15 de maio de 2012

Pérdida



Sim, aguardava-me
Pois queria ver o Sol com alguém
Sem qualquer resquício daquele mal-estar.

Mas, não pude ouvir seu canto pelo dia
E os holofotes apenas funcionam à noite

Você precisava de mim
Só de mim
De um amor verdadeiro.

Em qualquer idioma,
Sem ninguém mais para ouvir,
Apenas você e eu:
T.Q.M.!

(Ruan Carlos Teles de Araujo)


segunda-feira, 14 de maio de 2012

QUANDO VIER A PRIMAVERA - de Alberto Caeiro


Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.



domingo, 22 de abril de 2012

Pieza teatral "El cumple del Chavo"



Peça escrita e encenada na Universidade Federal de Sergipe, no ano de 2009, pelos alunos do curso de Letras Português - Espanhol:

Ruan Carlos Teles - El Chavo;
Erida Souza - Chinlindrina;
Claudiane Barbosa- Doña Florinda;
Carina Mota - Quico;
Cristiano Rosa - Don Ramón;
Andrezza Rodrigues - Bruja del 71.