quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
terça-feira, 15 de maio de 2012
Pérdida
Sim, aguardava-me
Pois queria ver o Sol com alguém
Sem qualquer resquício daquele mal-estar.
Mas, não pude ouvir seu canto pelo dia
E os holofotes apenas funcionam à noite
Você precisava de mim
Só de mim
De um amor verdadeiro.
Em qualquer idioma,
Sem ninguém mais para ouvir,
Apenas você e eu:
T.Q.M.!
(Ruan Carlos Teles de Araujo)
segunda-feira, 14 de maio de 2012
QUANDO VIER A PRIMAVERA - de Alberto Caeiro
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
domingo, 22 de abril de 2012
Pieza teatral "El cumple del Chavo"
Peça escrita e encenada na Universidade Federal de Sergipe, no ano de 2009, pelos alunos do curso de Letras Português - Espanhol:
Ruan Carlos Teles - El Chavo;
Erida Souza - Chinlindrina;
Claudiane Barbosa- Doña Florinda;
Carina Mota - Quico;
Cristiano Rosa - Don Ramón;
Andrezza Rodrigues - Bruja del 71.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
KARMA DE UM APAIXONADO
Em que destino me cabe?!
Viverei para ele ou realmente não existirá?!
Tudo que sei é que sou...
Sou nostálgico, sou exagerado
Sou aquele colibri que voa,
mas, que não encontra sua imortal flor.
E o que farei se promessas não me trazem?!
Se a vida é um sonho?!
E se estou prestes a acordar-me?!
Prefiro mergulhar neste céu;
Sentindo o ar que me corta os pulmões
enquanto me resta respirar.
(Ruan Carlos Teles)
Viverei para ele ou realmente não existirá?!
Tudo que sei é que sou...
Sou nostálgico, sou exagerado
Sou aquele colibri que voa,
mas, que não encontra sua imortal flor.
E o que farei se promessas não me trazem?!
Se a vida é um sonho?!
E se estou prestes a acordar-me?!
Prefiro mergulhar neste céu;
Sentindo o ar que me corta os pulmões
enquanto me resta respirar.
(Ruan Carlos Teles)
domingo, 21 de agosto de 2011
Panis Et Circenses - Composição: Caetano Veloso E Gilberto Gil
Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na Avenida Central
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes, procurar, procurar
Mas as pessoas da sala de jantar
Essas pessoas da sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
-------------------------------------------------
Vídeo de Marisa Monte interpretando essa música:
http://www.youtube.com/watch?v=VPN4lwVcZLo
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na Avenida Central
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes, procurar, procurar
Mas as pessoas da sala de jantar
Essas pessoas da sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
-------------------------------------------------
Vídeo de Marisa Monte interpretando essa música:
http://www.youtube.com/watch?v=VPN4lwVcZLo
domingo, 7 de agosto de 2011
A Via Láctea - Renato Russo e Marcelo Bonfá
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Mas não me diga isso
Hoje a tristeza não é passageira
Hoje fiquei com febre a tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela parecerá uma lágrima
Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza das coisas com humor
Mas não me diga isso!
É só hoje e isso passa...
Só me deixe aqui quieto
Isso passa.
Amanhã é outro dia
Não é?
Eu nem sei por quê me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim.
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser quem eu sou.
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim...
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Mas não me diga isso
Hoje a tristeza não é passageira
Hoje fiquei com febre a tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela parecerá uma lágrima
Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza das coisas com humor
Mas não me diga isso!
É só hoje e isso passa...
Só me deixe aqui quieto
Isso passa.
Amanhã é outro dia
Não é?
Eu nem sei por quê me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim.
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser quem eu sou.
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim...
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