quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Memórias deletadas

Pingam lágrimas escuras
Assim esfriando o meu rosto
Óculos, roupas, carros
Tudo pertence ao nada!

Imaginações precoces
Sempre tive e fui
Zombado por todos

Minha complexa história
Fora contada aos deuses
Que recusaram meus pensamentos

Todos tentam aceitar
Hipnose...

Já não resta-me mais nada
Somente a esperança
De minha vida ser arquivada
Em uma simples folha de outono

Pois talvez fui feliz
E hoje não vejo nada
Um cadáver no caixão
Onde os sonhos nascem...

(RuCa)

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